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Criado em : 02 Oct 2003
Alterado em : 01 Dec 2007

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Nota bibliográfica (sem autor) :

Postpartum sexual functioning and its relationship to perineal trauma: a retrospective cohort study. Am J Obstet Gynecol 2001;184:881-90.

Autores :

Signorello LB, Harlow BL, Chekos AK, Repke JT.

Ano de publicação :

2001

URL(s) :

http://www2.us.elsevierhealth.com/scripts/om.dll/s…

Résumé (français)  :

OBJECTIF : Notre but était d’évaluer le rapport entre les traumatismes périnéaux et le fonctionnement sexuel post-partum.

PLAN D’EXPERIENCE : Notre étude a été menée rétrospectivement sur un échantillon choisi divisé en 3 groupes de femmes primipares après accouchement vaginal : Le groupe 1 (n=211) avait un périnée intact ou une déchirure du premier degré ; le groupe 2 (n=336) avait un traumatisme périnéal du second degré ; le groupe 3 (n=68) avait un traumatisme périnéal du troisième ou quatrième degré. Ces tailles d’échantillons reflètent un taux de réponse de 70%. Les résultats étaient mesurés par le temps avant de reprendre des rapports sexuels, la dyspareunie, la satisfaction sexuelle, et la probabilité de parvenir à un orgasme.

RESULTATS : A 6 mois post-partum environ un quart des primipares signalent des sensations sexuelles amoindries, une satisfaction sexuelle aggravée, et moins de capacité à parvenir à un orgasme, comparé aux même paramètres avant accouchement. A 3 et 6 mois post-partum 41% et 22% respectivement signalent une dyspareunie. Comparées aux femmes ayant un périnée intact, les femmes ayant un traumatisme du second degré avaient 80% de chance supplémentaires (intervalle de confiance de 95%, 1,2-2,8) et celles ayant un traumatisme du 3ème ou 4ème degré 270% de chances supplémentaires ( intervalle de confiance de 95%, 1,7-7,7) de souffrir d’une dyspareunie à 3 mois post-partum. A 6 mois post-partum, l’utilisation de ventouse ou de forceps était associée de manière significative avec la dyspareunie (probabilité, 2,5 ; intervalle de confiance de 95%, 1,3-4,8), et les femmes allaitant avaient au moins 4 fois plus de chances de souffrir de dyspareunie que celles n’allaitant pas (probabilité, 4,4 ; intervalle de confiance de 95%, 2,7-7,0). L’épisiotomie conduit au mêmes conséquences sexuelles que les déchirures périnéales spontanées.

CONCLUSIONS : Les femmes ayant accouché avec un périnée intact signalent globalement les meilleurs résultats sur le plan sexuel ; par contre les traumatismes périnéaux et l’utilisation d’instrumentation sont des facteurs liés à la fréquence et à la sévérité de la dyspareunie post-partum, indiquant qu’il est important de minimiser l’étendue des dommages périnéaux encourus lors de l’accouchement.

Abstract (English)  :

OBJECTIVE: Our goal was to evaluate the relationship between obstetric perineal trauma and postpartum sexual functioning.

STUDY DESIGN: Our study was carried out with a retrospective cohort design in 3 groups of primiparous women after vaginal birth: Group 1 (n = 211) had an intact perineum or first-degree perineal tear; group 2 (n = 336) had second-degree perineal trauma; group 3 (n = 68) had third- or fourth-degree perineal trauma. These sample sizes reflect a 70% response rate. Outcomes were time to resuming sexual intercourse, dyspareunia, sexual satisfaction, sexual sensation, and likelihood of achieving orgasm.

RESULTS: At 6 months post partum about one quarter of all primiparous women reported lessened sexual sensation, worsened sexual satisfaction, and less ability to achieve orgasm, as compared with these parameters before they gave birth. At 3 and 6 months post partum 41% and 22%, respectively, reported dyspareunia. Relative to women with an intact perineum, women with second-degree perineal trauma were 80% more likely (95% confidence interval, 1.2--2.8) and those with third- or fourth-degree perineal trauma were 270% more likely (95% confidence interval, 1.7--7.7) to report dyspareunia at 3 months post partum. At 6 months post partum, the use of vacuum extraction or forceps was significantly associated with dyspareunia (odds ratio, 2.5; 95% confidence interval, 1.3--4.8), and women who breast-fed were > or = 4 times as likely to report dyspareunia as those who did not breast-feed (odds ratio, 4.4; 95% confidence interval, 2.7--7.0). Episiotomy conferred the same profile of sexual outcomes as did spontaneous perineal lacerations.

CONCLUSIONS: Women whose infants were delivered over an intact perineum reported the best outcomes overall, whereas perineal trauma and the use of obstetric instrumentation were factors related to the frequency or severity of postpartum dyspareunia, indicating that it is important to minimize the extent of perineal damage incurred during childbirth.

Sumário (português)  :

Resumen (español)  :

Comentários :

Resume en acces libre, texte payant.

Argument (français) :

Il est important de minimiser l’étendue des dommages périnéaux.

Argument (English):

Argumento (português):

Argumento (español):

Palavras-chaves :

➡ amamentação ; rasgaduras ; disparenia ; episiotomia ; extracção instrumental ; forceps

Autor da esta ficha :

Cécile Loup — 02 Oct 2003

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